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PERGUNTAS FREQÜENTES

 

1) POR QUE COLOCAR UMA PESSOA NO PODER QUE IRÁ GOVERNAR SEM SER ELEITA PELO POVO?

Ninguém coloca o rei no poder porque o rei é o poder. Enquanto ao presidente se delega o poder por meio do mandato concedido pelas urnas, o rei traz em si esse poder e o exerce quando é entronizado. E isso se faz por meio da “aclamação”, que é a aceitação do poder Real pela sociedade, que reconhece a legitimidade e a dignidade do poder do Rei, o que lhe confere força para que exerça o seu poder em favor de seu povo. A exemplo disso, quando Jesus diz: “o reino de Deus está entre vós”, faz referência aos efeitos resultantes da ação do seu poder no seio de seu povo. Simetricamente, o Rei governa através de seu povo.


É impossível que o Rei governe sem essa relação harmoniosa com o povo. Porém, nas repúblicas é possível. O voto permite que os estranhos acessem o poder, exercendo um domínio sob o qual o povo é relegado a segundo plano. O chefe do executivo, nas repúblicas, pode manter-se no poder bastando ter o apoio do aparelho estatal. Assim pode subjugar o povo, do que decorre o esvaziamento do Estado, surgindo um poder autoritário ou totalitário, tal como acontece na Venezuela de hoje. E o Brasil caminha no mesmo sentido. Assim, a participação popular na democracia limita-se a exercer o "direito" de voto de tempos em tempos. Já no Reino, é essencial a participação constante do povo, pois por ele é que o Rei consegue governar.

2) QUE PAÍSES ATUALMENTE SÃO MONARQUIAS?
Nenhum. Atualmente há famílias reais, mas não há monarquias. Não existe monarquia parlamentarista, constitucional, pura, absolutista, etc. Só existe Monarquia. O que há atualmente são pseudo-monarquias, isto é, são democracias travestidas de monarquia.

3) A MONARQUIA É ANTI-DEMOCRÁTICA?
Monarquia e democracia são excludentes. Onde existe monarquia, não há democracia, e vice-versa. Embora haja um ensino permanente apresentando a democracia como um ideal a ser defendido, na realidade o povo não participa do poder. Não é difícil constatar que a vontade popular e a vontade dos “representantes” está sempre em descompasso. Isso fica evidenciado pelas constantes manifestações de rua que os povos fazem para defender sua vontade. No Brasil não é diferente, e ficou claro a partir de 2013, quando o povo fez grandes manifestações para reafirmar sua vontade, mas não foi ouvido. Uma é a vontade popular; outra é a vontade da Administração, do Legislativo, ou mesmo do Judiciário. É um engodo a idéia de que o povo “exerce o poder por meio de seus representantes”. Uma vez eleito, o tal representante faz o que quer. A condição do povo, na democracia, é assemelhada ao do absolutamente incapaz, pois é um terceiro que sempre decide pelo povo. Somente a Monarquia garante a participação e representatividade que se almeja. Participação porque somente os naturais, e não os estranhos, têm acesso ao poder. Representatividade porque os interesses dos brasileiros são defendidos através da família.

4) O REI PODE CONDENAR ALGUÉM À PRISÃO, MANDAR MATAR, EXPULSAR DO PAÍS, OU COMETER ABUSO SEMELHANTE?
Não. Esses são sintomas de regimes autoritários ou totalitários, que podem surgir em qualquer Estado, sejam monarquias ou democracias. A Monarquia observa os direitos e garantias consagrados no decurso da História, tais como o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.

5) QUEM FISCALIZA O REI?
Ninguém fiscaliza o Rei. A forma como o poder é distribuído na Monarquia torna muito difícil que o Rei abuse de seu poder. O Rei precisa do povo para governar, assim como uma cabeça precisa de seu corpo. A cabeça comanda, mas precisa da resposta do tronco e dos membros para que todo o corpo alcance seu próprio bem. Uma pessoa sã não maltrata o seu próprio corpo.

6) SE O REI TIVER O PODER DE FISCALIZAR OS OUTROS TRÊS PODERES,  SIGNIFICA QUE TERÁ O PODER MODERADOR?
Embora seja possível identificar o exercício destas três atividades, administrar, legislar e julgar, não há essa tripartição do poder conforme o ensinamento tradicional sobre a república. No Reino, o poder é exercido de forma diferente. O Rei é um poder soberano, por isso não necessita de um Poder Moderador.

7) O PODER MODERADOR É ABSOLUTISTA?
Não existe a necessidade de um Poder Moderador na Monarquia. Aquele indefinido Poder Moderador foi inventado pelo gestor Dom Pedro I do Brasil, pois procurava manter a sua posição em face dos acontecimentos da época.

8) O REI NOMEARÁ OS SENADORES, DO MESMO MODO COMO OCORRIA NO IMPÉRIO?
Não há senadores no regime monárquico. Toda a estrutura administrativa, legislativa e judicial existente nos territórios portugueses foi herdada da Monarquia portuguesa, pois, obviamente, eram ligados a Portugal. A Monarquia portuguesa difere-se das demais monarquias européias por ter um órgão chamado CÔRTES, que era uma assembléia convocada para debater os assuntos do Reino, à guisa de um poder legislativo. Para as CÔRTES comparecem o Rei, os nobres - que são os cabeças das famílias, representantes do Judiciário, e outros participantes. Qualquer nacional do Reino pode apresentar questões às CÔRTES.

9) SE O BRASIL VOLTAR A SER IMPÉRIO, VAI DEIXAR DE SER UMA FEDERAÇÃO? O CATOLICISMO VOLTARÁ SER A RELIGIÃO OFICIAL?
Onde há Reino não há Federalismo, ou Federação, ou confederação. São excludentes. Quanto à religião, embora tenha princípios e fundamentos oriundos da Bíblia, no Reino não existe qualquer compromisso com nenhuma denominação religiosa, inclusive possuindo mecanismos para impedir que dirigentes religiosos se valham de qualquer expediente para promoção de suas crenças.

10) A MONARQUIA É CARA DE SE MANTER?
A forma como se constitui o Brasil, sob a Monarquia, não se coaduna com esse raciocínio. O Rei mantém-se pelo “Direito do Rei”, que é uma prestação pecuniária com sede bíblica, prevista em Lei, dada pelo povo em reconhecimento de sua dignidade real. Isso ficou bem evidente a partir de 2013 no Brasil quando, em meio as mais variadas manifestações do povo, quer nas ruas, quer nos meios de comunicação, perguntava-se por um líder que pudesse conjurar a situação e dar respostas às mazelas que assolavam o país. “Por que ninguém faz nada?” era uma pergunta recorrente. E mesmo com a eleição de Bolsonaro, ficou evidente que não é qualquer figura que tem em si qualidades para dirigir uma nação. Um Rei já é preparado desde o berço. O rei mora na casa que seus antepassados construíram e reina sobre as conquistas que ele fez com seu povo. O povo vive das conquistas do seu Rei, que exerce sua força para atuar em seu favor, para conquistar e manter o seu patrimônio e o de seu povo.

11) É PRECISO ME AJOELHAR, OU BEIJAR A MÃO, OU OS PÉS, OU ALGO SEMELHANTE, PARA O REI OU ALGUM MEMBRO DA SUA FAMÍLIA?
Não será prática imposta ou exigida, senão pelos inimigos vencidos.

12) QUAL A FORMA CORRETA DE LIDAR COM O REI, OU COM AS AUTORIDADES DA CASA REAL?
Como seu soberano: com orgulho, com respeito, e com amor.

13) VOLTAREMOS A TER NOBREZA?
Sim. A nobreza é formada pelo escol da primogenitura das famílias. Em simetria com o fenômeno real, a nobreza constitui a linhagem principal das famílias, ocupando a chefia destas. O momento é o de formação do Reino, que pode ser comparado ao nascimento de um novo país. Os elementos da nobreza desse novo Brasil serão aqueles que forem reconhecidos como os que mais contribuíram para a formação e o engrandecimento do Estado.

14) POR QUE CRIAR CLASSES DIFERENCIADAS? NÃO SERIA ISSO ANTI-DEMOCRÁTICO?
Bem, se é monárquico, então não é democrático. A existência de uma nobreza no Brasil não significaria discriminar as pessoas.

15) ENTÃO SOMENTE UM HERÓI DE GUERRA, OU ALGUÉM QUE DESCOBRIU A CURA PARA UMA DOENÇA, OU ALGO SEMELHANTE, PODERIA TORNAR-SE NOBRE?
Não. Para atos como esses haverá uma forma própria de recompensa e reconhecimento.

16) A MONARQUIA É DE DIREITA OU DE ESQUERDA?
A Monarquia é REAL. Não é de direita nem de esquerda. Isso porque decorre da realidade. A Monarquia deriva da condição humana. É inerente ao Homem a necessidade de se unir a seu gênero oposto e gerar sucessores. Daí surge a família, que é uma forma de organização hierárquica. Aumentando-se o número de famílias, haverá uma linhagem de família mais antiga. Daí existir a primogenitura, que é uma forma de destacar a linhagem da família mais antiga. O Direito de Primogenitura é o critério cronológico que indica qual a família mais antiga e, por conseguinte, a que detém o direito de governar. Por isso tais famílias são chamadas de Famílias Reais.

17) NA MONARQUIA AINDA EXISTIRÃO PARTIDOS DE DIREITA, CENTRO E DE ESQUERDA?
Não. Direita e esquerda são conceitos ideais. A Monarquia é REAL. Não há partidos políticos na Monarquia, mas sim linhagens.

18) O REI É DE DIREITA OU DE ESQUERDA?
O Rei é REAL. Não é de direita nem de esquerda.

19) EU SOU DE (DIREITA, ESQUERDA, CENTRO-DIREITA, ETC.). EU POSSO DEFENDER A MONARQUIA?
Claro que pode defender a Monarquia.

20) EU SOU (JUDEU, CATÓLICO, MUÇULMANO, ATEU, BUDISTA, ETC.). EU POSSO DEFENDER A MONARQUIA?
Sim, mas é preciso lembrar que a Monarquia que aqui se apresenta segue princípios bíblicos.

21) EU SOU (BRANCO, NEGRO, MULATO, AMERÍNDIO, ETC.). EU POSSO DEFENDER A MONARQUIA?
Claro! Na Monarquia não há discriminação de raça.

22) COMO A MONARQUIA PODE VOLTAR A EXISTIR NO BRASIL

 

Basta "trazer a Rainha para casa". Atualmente é a Rainha a primogênita da linhagem de Avis, tendo já passado pelos três crivos do Direito de Primogenitura. Tão somente precisa ser aclamada para que, munida da força da sociedade, possa exercer o seu poder no meio de seu povo. Se o povo aclamar a Rainha, o Reino se iniciará.

 

 

 

OBSERVAÇÕES:

 

Sabe-se que no decorrer da História, muitas monarquias se extinguiram, bem como muitas linhagens reais. E como a Monarquia desde a criação do Homem foi regida por leis não escritas (os costumes e a tradição), quase tudo sobre a tradição monárquica foi esquecido. Poucos sabem, por exemplo, o que é um reino. Além disso, as formas de governo que sucederam muitas monarquias pugnaram por eliminar tudo o que as pudesse lembrar.

 

Mesmo as famílias reais de hoje evidenciam o pouquíssimo conhecimento que têm sobre os fundamentos monárquicos. É flagrante nos noticiários a postura de certos membros de famílias reais cujas ações podem levá-los ao desaparecimento total.


E ainda há aqueles que não tem legitimidade alguma, que não são absolutamente nada, mas querem se passar por integrantes de alguma família real visando interesses pessoais mesquinhos.


No caso específico de Portugal e Brasil, há um erro histórico que precisa ser corrigido. Somente assim poder-se-á ter certeza de que uma monarquia legítima foi implantada nesses países. A Monarquia é regida por fundamentos e princípios próprios que, se não observados, a tornam ilegítima e a inviabilizam no decorrer dos tempos.


Portugal, Brasil, e as demais nações de língua portuguesa podem alcançar aquilo que tanto almejam pela implantação da Monarquia. No entanto, se for implantada uma pseudo-monarquia, nada mudará, pois não será diferente da lastimosa república que aí está.

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